E eis que toda escrita chega ao seu final...

Camaradas do poker de segunda,

Assim como tudo na vida tem o seu fim (inclusive ela própria), na noite de 16 de outubro de 2006, minha escrita chegou ao fim. Após quase 9 meses sem sagrar-me campeão de uma rodada de poker, antes mesmo da existência do nosso encontro das segundas, o improvável aconteceu: afastando a sina da seleção do Uruguai, Gustavo "bad beat" Areal, este q vos fala, após uma intensa batalha com inúmeros adversários de peso, conseguiu vencer uma rodada do poker de segunda!

Bom, vamos à rodada. Desde já, já vou dizendo q o meu post não vai chegar nem aos pés do nível de descrição do post do Xilitol Mentex. Minha curta memória fará o maior esforço possível para lembrar dos detalhes marcantes. Se eu, por um acaso, esquecer algo ou alguém... bem... Foda-se, enão venham me encher o saco!!!

Contando com uma sólida presença dos "veteranos" do poker, e dos novos e assíduos jogadores, a rodada iniciou com 18 pessoas, nas já clássicas mesas 1, 2 e 3:
Mesa 1: Mineiro, Butt, Torres, Dida, Alberto e Kaka
Mesa 2: Jaime, Léo Moura, Luiz Victor, Rebello, Felipe e Norton
Mesa 3: Duff, Bernard, Fernando Hora, Xilitol, Leão e Areal

Além disso, foi quebrado o recorde de premiação: com 12 rebuys após a primeira hora, tivemos um prêmio total de 300 pilas, ficando o 1º com 180, o 2º com 80 e o 3º com 40

Após ter chegado atrasado, deparo-me com uma mesa forte, tendo 3 campeõs de rodada, incluindo o da última... Ou seja, a coisa ia ficar feia...

Na primeira hora, destaque para o rookie Bernard, que, em sua 2ª aparição, conseguiu acumular um stack de peso, vindo a perdê-lo num all-in contra não lembro quem; Sr. Hora, com seu jogo sempre imprevisível; Xilitol, com sua já conhecida agressividade; Duff, o irlandês, que chegou a ter seu stack reduzido, mas soube administrar mto bem o seu jogo, recuperando-o (e aumentando-o) rapidamente, o q o possibilitou prescindir do rebuy; e Leão, q, mesmo com o rebuy, acabou sofrendo investidas do destino q o fizeram respirar por aparelhos por boa parte do jogo.

Terminada a primeira hora, já na primeira mão, nosso campeão Xilitol deu adeus à rodada, perdendo um all-in para o Duff (acho). Nas demais mesas, caíram tb Jaime, Léo Moura, e outros.

Após a junção das mesas, vieram pra nossa mesa James Butt e Kaka, este último com um stack de fazer presença a todos... à exceção de Duff, q a esta altura havia acumulado um stack monstro, passando a jogar poucas mãos. Fernando tb estava com um stack confortavel, enquanto eu, Bernard e Leão estavamos na merda!! Com o blind chegando a 200-100, estavamos nos três naquela desconfortavel situação de ter menos de 10 big blinds.

Foi nessa hora q tomei a decisão q, certamente, me levou à vitória. Desde então, nunca havia me utilizado de nenhuma mandinga... Mas finalmente sucumbi aos patuás, lembrando do exemplo-mor de macumba, o Dr. Hora. Sabia q tinha q arranjar uma mandinga, mas aonde? Vasculhei minha carteira, e eis q me deparo com o ingresso da final da Copa do Brasil desse ano... Ah, akele glorioso dia... Sentindo subitamente uma sensação inexplicável no momento, coloco o ingresso na mesa, recebendo as cartas sempre embaixo dele. E mais: fazendo um ritual antes de olhar as cartas: três carinhos do escudo do Flamengo, seguidos de três petelecos no escudo do Vasco!

Senhores, acreditem: a mandinga foi poderosa!! Meus companheiros de mesa podem atestar: comecei a receber pocket atrás de pocket (inclusive3 seguidos), passando a multiplicar meu stack!!

Primeiramente, numa mão contra Fernando, consegui abalar o seu stack, entrando all-in com um pocket contra 2 overcards. Consigo flopar um full hand, duplicando minhas fichas, conseguindo um certo conforto. Fernando, porem, consegue refazer sua pilha, ganhando uma mão contra Kaka, abalando-o mas ainda no jogo. Logo após, Leão, mal das pernas, anuncia all-in com umas 2000 (blind 200-100), pago por kaka. Tendo 99, rapidamente anuncio allin. Kaka paga com não lembro o q, e Leão tinha pocket maior q o meu. Após o river, Leão leva o main pot, triplicando suas fichas, e eu levo sidepot monstro, ficando bem confortavel, enqto Kaka chega a quase zero.

Bernard e Butt saem da rodada tb. Após, mais uma mão importante: fernando dispara um bet alto (em torno de 2000), seguido de allin do Kaka. Mais uma vez com pocket médio, tb anuncio allin, esperando fazer Fernando correr. Após pensar mto, ele cai, tendo 2 overcards. O board não o ajuda, e Fernando e Kaka saem da corrida, deixando-me com um stack considerável, superado apenas por Duff.

Juntam-se os jogadores pra mesa final: Alberto, Mineiro, Torres, Barriga, Leão, Duff, Areal e mais alguem q não lembro. Alberto abandona, seguido do jogador esquecido (foi mal ae).

Torres, nosso líder do ranking, reduzido a poucas fichas, tal qual nosso colega Azul, sobe na arvore, não se arriscando. Duff, um pouco mais agressivo, rouba alguns blinds, enqto eu me arrisco pouco tb. Mocochoc acaba abandonando a mesa, visivelmente abalado por não ter pontuado. Mineiro segue o exemplo logo depois.

Palmas especiais para Leão, q conseguiu sobreviver até o ultimo esforço, mas infelizmente perdeu sua oportunidade de pontuar, sendo o bubbleboy da rodada. Menção especialíssima tb para o 8-Q Straight Flush de paus de Duff!! Belissimo jogo!!

Barriga termina em 3º lugar, levando 2 pontos, mas insatisfeito por não ter feito mais. Calma, meu amigo, q a sua hora ainda vai chegar!!

Chegamos enfim ao headsup, q não demorou mto ao final. Eu e Duff estavamos equilibrados em fichas ( eu tinha apenas 500 a mais do q ele, e os blinds jah estavam em 4000-2000). A mão final (a unica q consegui lembrar) foi assim:
Duff larga 9000, e eu, com KQ, dou allin, rapidamente pago. Infelizmente a sorte não sorriu para Duff, q mostra KT suited.
Flop: x x Q
Turn: K
River: Q

E assim chega ao final a rodada de 16.10, com a minha tão esperada vitoria e um belo desfecho de full hand! Certamente tive mto mais sorte do q habilidade... mas o q importa é q fiquei feliz pracaralho com a 1ª vitoria!

Foi mal galera, esqueci mesmo de varias mãos importantes do jogo... mas postem comentários pra q a gente lembre delas!

Abraços e até segunda,

A R E A L

PS: Porra, toh escrevendo essa merda há uma hora e meia!!!!! Se eu vier a ganhar de novo um dia (nhééé...), não posto mais!!!!

Etapa de 09 / 10 / 2006

Bom galera, vamos lá.

Primeiramente aproveito a oportunidade de parabenizar aos participante e principalmente o nosso presidente que implementa melhorias a cada semana.

Aproveito tb para antecipadamente mandar dar meia horinha de B.... aos que por ventura resolvam corrigir meu português .

Vamos ao que interessa. Esta segunda tivemos a maior e mais histórica virada de todas as edições do Poker de Segunda. Bem como novas Mandingas e provocações. Tenho que dizer Abraçar um Homer Simpson???? Vira Homem Porraaaaaaaaa ahahahahahahahahhaahha.Porem vamos por partes.

Inicialmente experimentamos uma situação nova pré torneio. Nosso colega Luiz Victor fez um requerimento ao nosso presidente para que não só seu cacife fosse colocado a mesa como sitting out, como caso ele não chegasse até o fim do Rebuy, o mesmo fosse inserido em seu stack.

Seguindo as regras pré estabelecidas democraticamente, nosso presidente viu-se obrigado a indeferir tal pleito, uma vez que a regra, até o momento, era clara e impedia o jogador que não estivesse na mesa de efetuar o Rebuy.

Contudo, acredito que impulsionados por minha iniciativa, alguns jogadores contestaram tal regra e possivelmente iremos debater sobre sua exclusão do regulamento.

De volta ao jogo. Mais uma vez cai em uma mesa bastante forte, tendo a minha esquerda o Norton, Red Bul, Fernando e Jaime, sucessivamente. Uma mesa deveras difícil, onde Jaime estava jogando o fino do Poker e com sua leitura precisa onde praticamente anulou minha agressividade, e em duas ou três jogadas comprometeu todo meu stack. Já Fernando não estava em seu melhor dia, fazendo algumas jogadas desatentas e perdendo a possibilidade de ganhar mais fichas em alguns all in afoitos (fases, que todos passamos). Já Red Bul, jogou um poker consistente sempre aumentando seu stack devagar e progressivamente. Enquanto o Norton, provavelmente devido a agressividade que eu vinha implementando estava jogando mais tigh que o crupier do Party Poker.

Tomei uma porrada do Jaime faltando 9,5 min para o fim do rebuy que me reduziu para 1200 fichas e o elevou para pouco menos de 4000. obrigadno-me a fazer o rebuy.

O jogo continuou progredindo de uma forma bem ordenada, pelo menos em minha mesa, onde a dinâmica estava exemplar e jogávamos entre 4 e 6 órbitas por blinds.

Primeiro remanejamento e como se não bastasse o nível forte da mesa recebemos a adesão de nada mais nada menos que nosso líder do ranking Torres Mocochoc (Fundador, presidente e principal professor da escola Mocochoquiana), e o ilustre Rebelo com seus insane calls vencedores, afinal já botei 1200 tenho que colocar mais 10.000 foda-se que tenho 92o hehehehehehe.

Felizmente para a alegria geral Torres resolveu utilizar a mandinga do Boca Junior, com sua camisa abençoada. Contudo o que ele não esperava é que seu seguidor e grande aluno Fernando Hora fosse fazer uso da mesma mandinga, no mesmo dia, e pior NA MESMA MESA.

Até o momento Fernando vinha tendo um desempenho razoável e estava relativamente bem, porem com a chegada de Mocochoc à mesa, sua sorte foi abalada e a contra mandinga entrou em ação prejudicando ambos os jogadores.

Ainda sobre mandingas, realmente esta segunda dia 09/10/2006 não foi a noite delas. Nosso querido Leão da Montanha viu-se eliminado prematuramente, apesar de seu inseparável Homer Simpson de pelúcia, a quem agarrava e acariciava de forma carente e amorosa durante a noite (vira homem porra).

Voltando a poker, em pouco tempo, diante da grande contra-mandinga que assolava a mesa, nosso grande líder, no BB, se vê diante de JQ com blinds em 200/400,

__RED LABEL no UTG abre um raise de 1600 (4BB),
__A mesa inteira roda em fold
__Torres que pensa, e após uma leitura onde coloca o raiser em um par baixo, da call.
__Flop vem X X Q, ( dentro da leitura de Torres, um flop de sonho).
__Torres, 1º a falar aposta meio pot 1700
__Red sem pensar Anuncia ALLIN. (suficiente para eliminar Torres do torneio)
__Torres com um sorriso no rosto e trepado em seu Top Pair declara call e dá de cara com o American Airlines (AA) de Red Label.
__O turn e o River são inofensivos e Mocochoc (joga malllllllllllllll) dá adeus a esta etapa dobrando Red Label.

O torneio continua e nossa mesa se mantem sem surpresas, poucos show downs e vários overplays.

Pouco antes da mesa final, quando estávamos em 9 jogadores, dei de cara com um 99 fora de posição. Já comprometido em fichas dou um raise e encontro um call. Flop vem X X J, como sou primiero a falar imediatamente vou all in na esperança de não encontrar um J e se encontrar parabéns pra ele rsrs. Contudo, estamos falando de Futebol e lá esta o J. Crente que havia sido eliminado do torneio levanto e me despeço, quando após a contagem verifica-se que restou-me 100 fichas. Tendo em vista que os blinds eram de 300/600 e que eu seria o big blind minhas esperanças não existiam.

Porem na próxima mão levei o pot de 200 rsrsrsrsrs. E lá fomos nós para a mesa final onde sentei ao lado esquerdo do Dida e era o BB do Butt. Uma situação confortável (jogadores não tão agressivos) se não fosse o fato de restar-me apenas 600 fichas.

Duas mãos depois vejo QT suited em espadas e vou all in de 600. Encontro ação com Fernando que aumenta para 3BB isolando a mesa e abrindo seu AQ. Todavia já no flop ele se vê frustrado pelo flop todo de espadas. Vou para 2400 em função dos blinds.

Como que por ato divino ninguém ataca meu blind e ainda recebo o small do Dida que dá fold. Já no meu SB olha para K9 suited em ouros e a mesa inteira chega em Gap (ninguém entra) para mim. Anuncio all in, agora de 2800. Novamente encontro ação de Fernando que dá call uma vez que era o BB e já estava commited. Ele mostra um A e não sei o que, porem novamente os deuses estão do meu lado e encontro outro flush no river, e independente do par de A de Fernando, esse se vê eliminado do torneio.

Agora, de volta pro jogo com 5600 fichas (short porem vivo), a mesa final continua. Desculpem, fiquei tão estupefato pelo retorno das cinzas que me abstrai de mencionar os integrantes da mesa final. Vamos a eles.

__Fernando
__João
__Red Label
__Rebelo
__Alberto
__Butt
__Dida
__Xilita

De volta pro Game. Agora já com menos pessoas, tendo em vista a eliminação de Alberto, João e Fernando (Não lembro a ordem).

O jogo continua com uma boa dinâmica e fluindo, com os Stacks nivelados. Até que no deparamos com uma situação para a qual não conheço adjetivos para descrever. Bad Beat? De certa forma sim, porem nem tanto, afinal que os all ins foram decretados pré flop e é o momento onde se deve considerar as porcentagens. Agora PELA MÃE DO GUARDA. Vai abrir board assim no inferno. Por essas mão é que considero NL Texas Holden o jogo do Demo e dos cornos rsrsrsrsrsrs. Vamos a ela.

Red Label(11.000 fichas) no cut-off -1 (2 antes do Dealer), e Rebelo(16.000 fichas) no cut-off (antes do Dealer). Blinds 800/1600. Mesa roda em fold.
__Red aumenta para 3200.
__Rebelo anuncia ALLIN
__Red abre A2 e começa a pensar, e após algum tempo decide pelo call e da de cara com um QQ de Rebelo.
__A primeira carta do flop é um A porem seguido de Q e 2, dando trinca para Rebelo e dois pares para Red. Porem outro A ou 2 que daria trinca para Red completaria o Full de Rebelo.
__No turn vem outro 2 que dá remotas esperanças a red label, pois apesar de Rebelo já ter full house, se o river for um A dará um full de A com 2 e o pot para Red.

Perguntem qual foi o river? Claro que um A dando o Pot pro Red e deixando Rebelo desolado.

Realmente nunca vi isso na minha curta vida de poker, Porem parafraseando o grande professor da escola Mocochoquiana, “FUTEBOL”.

Apesar da porrada Rebelo continuou vivo, e nessas alturas já estávamos no bublle, Eu, Red Label, Rebello e Butt. O próximo a sair é o Butt deixando nós três no ITM.

Agora é minha vez de encarar Red Label que não acha ajuda no Board e é eliminado em 3 lugar deixando o heads up para Rebello e eu. Porem eu tinha uma quantidade de fichas bem maior e em três mão chegamos ao fim do torneio onde me sagrei campeão.

Contudo confesso eu até agora não entendi como consegui sair de 100 fichas com blinds de 300/600 para campeão do torneio.

Queria parabenizar aos jogadores que a cada etapa estão demonstrando um nível de poker cada vez mais avançado e um ambiente de amizade e confraternização que dá vontade de ir mesmo que para não jogar (te parece que alguém consegue).

Menção especial ao barulho nesta etapa. Estamos todos de parabéns, uma vez que mantivemos o nível de conversas paralelas baixo e sem atrapalhar os jogadores. Algumas vezes nos exaltamos? Sim, porem apenas em poucas ocasiões e logo em seguida abaixando a voz.

Obrigado a todos por mais uma Segunda de muito diversão e aguardo ansiosamente a próxima.

Aproveito para reiterar minha idéia de todos escrevermos o e-mail do Butt no CC do email para que ele receba todos os e-mails enviados duas vezes.

Abraços do Xilita

Mandingas

Mandinga:
Mandinga é sinônimo de bruxaria, balacubaco, trabalho, descarrego.
1 - Mandinga refere-se ao jogo dissimulado de um oponente para distrair o outro.
2- feitiçaria; sortilégio; dificuldade provocada por arte mágica.

Origem: Mandinga, bruxaria, esconjuros, macumba, "trabalhos", e assemelhados, são resquícios de uma época na qual se supunha possível domar a natureza com sortilégios. A idéia foi sendo alimentada geração a geração. Tão impregnada ficou no espírito humano que mesmo na atualidade o "pensamento mágico" sobrevive.

As mandingas funcionam?
Não -
Contemporaneamente sabe-se que os fenômenos naturais acontecem sob condições que a ciência esclarece. Não há mais espaço para a submissão da naturezapor meio de encantamentos. No âmbito humano o processo é semelhante.
Um esconjurador não domina qualquer poder especial que lhe possibilite prejudicar outras pessoas. Suas"formulações" malévolas são incapazes de controlar e dirigir a vida alheia. Imagine se existissem pessoas dotadas de tal força? A ciência e a tecnologia poderiam ser esquecidas, pois os magos cuidariam de tudo.

Sim-
Pessoa sugestionáveis fazem a felicidade de videntes e, ao mesmo tempo, cavam a própria cova. Alguém que cresça a ouvir que demônios nos infernizam; que o mau-olhado é uma ameaça; que os "encostos" podem nos pegar; que fulano fez macumba contra sicrano, que morreu. Se essa pessoa um dia souber que contra ela prepararam um feitiço entrará em pânico. Sua mente criará toda a sorte de reações, as quais lhe confirmarão a veracidade do malefício. Só se sentirá tranqüila depois que alguém poderoso "desfizer" o mal.
Tudo não passa de uma questão de "fé", caso a vítima julgue que possa ser enfeitiçada, coitada, infortúnios mil lhe acossarão. Se, ao contrário, defato não acatar a idéia podem um milhão de mandingueiros disparar todos os feitiços do mundo que nada sucederá.

Acho que voces entederam que não podem se deixar levar por essas bobagens.
Vou ficando por aqui, pois tenho que pensar qual vai ser a minha mandinga da vitória de segunda-feira.

um abraço a todos,
Eduardo

Desculpando-me

Gostaria de aproveitar este espaço para me redimir de uma gafe cometida ontem, dia 06 de outubro do corrente ano, na Rua dos Oitis, mais precisamente em frente ao Braseiro da Gávea.

Na ocasião, chamei nosso amigo Leo, de Paulinho, o que convenhamos, é inaceitável!! Acontece que o álcool já tomava conta de minhas idéias e o raciocínio distante de mim se colocava....

Desta forma, espero ter esclarecido a questão...

Peço desculpas formais ao nosso amigo Leo!
Abraços!

Pôquer Arte

Saudosismo - suposto sistema filosófico, baseado na saudade; fidelidade a idéias e costumes que já não existem.

Em tempos onde frases como “Vou viver de pôquer” e “Não vejo hora de tirar a grana dos trouxas” estão sempre na ponta da língua dos jogadores e a batalha por posições no ranking transforma amigos em inimigos, oito bravos senhores mostraram que ainda é possível jogar pôquer pelo simples prazer de jogar. Na linguagem do velho esporte bretão, podemos dizer que voltamos aos tempos do ‘Futebol de Rua’.

O jogo aconteceu nesta quarta-feira à noite, na lendária Coimbra Poker Arena e, mesmo com algumas tentativas de boicote, foi um sucesso. Ao final da partida o Presidente do Poker de Segunda, Alberto Coimbra, desabafou: Ao contrário do que andaram dizendo por ai (claramente se referindo a Eduardo ‘Mocochoc’ Torres) o satélite foi muito divertido. Agora ele deve estar em casa chorando a derrota do Fluminense. Quatro membros da escola dele estiveram presentes provando que como líder ele dá um bom bufão – concluiu o Sr.Coimbra.

Partida marcada pelo equilíbrio

Com o sistema de rebuy alterado, para aumentar a duração da mesa, tivemos uma noite de altos e baixos, por parte de todos os jogadores.

No ‘primeiro tempo’ o destaque foi o jogador Felipe, que conseguiu multiplicar suas fichas com boas jogadas e acabou sendo o único a não dar rebuy. Também é preciso destacar as jogadas esdruchulas de “Mãe KK” que entregou seus dois primeiros cacifes de bandeja. Porém, o limite estabelecido em dois rebuys permitiu que todos passassem à etapa final.

O primeiro a deixar a mesa foi o jogador Rebello que sofreu duas derrotas em allins para o jogador Jaime. Reclamou muito do azar, embora tenha saido dominado nas duas vezes : A5 vs AK e KQ vs AK. O segundo a rodar foi o técnico das Montanhas, seguido pelo Presidente Coimbra que foi muito prejudicado por um bad beat monstruoso (o pior da noite) na mão do rebuy e entrou com uma quantidade pífia de fichas na reta final.

KK que após algumas instruções do Manager Hora e Coach Duff deixou de ser uma mãe, lutou muito, mas não conseguiu fazer frente aos jogadores mais experientes. Na seqüência tivemos mais uma demonstração de garra do “Mão de Almofada” que mesmo estando bem atrás conseguiu reverter a situação e eliminar o bom jogador Felipe, que se precipitou em pagar um all in com 5 e 2.

A restrição de prêmios para primeiro e segundo lugar tornou a disputa entre Duff, Hora e Jaime decisiva. O terceiro, se aproveitando da vantagem em fichas, se deu ao luxo de pagar diversos raises e foi em um desses que o biribol voltou a atacar e mandou Duff para o espaço com dois K na mão. Flush no coitado!!!

Foi então que aconteceu um dos momentos mais inusitados do pôquer mundial. Um heads-up ‘ala Maverick’, ou seja, cartas totalmente fechadas. Uma atitude impensável no mundo capitalista de hoje, onde as motivações econômicas estão acima das outras. O Dr.Hora foi derrotado logo na primeira mão, porém não vou me estender comentando a minha vitória. O importante é que por uma noite, a alegria e a irreverência voltaram às mesas.

J. Ferreira

Ps: Resisti bravamente a não comentar do Fla-Flu, só não pude mudar as palavras do Alberto. Fica aqui minha manifestação de alegria.