Amigos,
Eis que chegamos ao final da primeira temporada do Poker de Segunda. E eu, James Butt, vencedor da mesa de final ano, fui incumbido da árdua missão de dissertar sobre a história desta iniciativa protagonizada pelo Sr. Alberto Coimbra.
Tentarei...
No princípio, Deus criou o céu e a terra.
Anos mais tarde, Alberto resolveu reunir alguns amigos em sua casa para um inocente joguinho de poker. Uns se conheciam do Colégio St. Patricks, outros da Igreja Santa Mônica, outros dos percalços da vida, ninguém sabe ao certo... Mas já era uma amizade de longa data.
Genealogia do Poker de Segunda
Estes eram: Alberto, Areal, Azul, Juan, Léo Botelho, Barriga Norton, Pablo, Victor Bergamin e eu. E ainda havia algumas participações especiais, Bernardo, Rafael, irmão do Hobbit, Catatau, Paulo Lima, Diogo, com direito até a participação feminina, Ingrid. Léo Moura era apenas espectador... Desses, alguns se dissiparam, e não há sinal de retorno. Não havia dia fixo, era algo esporádico. A mesa era composta de no máximo oito participantes, e baixas premiações.
Não muito longe dali havia uma outra tentativa de jogatina. Reuniam-se Torres, Rebello, Fernando, Jaime, Duff, e outros menos cotados. Hoje, conhecida como Escola Mocochoquiana.
Os grupos se fundiram por intermédio do líder da escola, figura bastante conhecida por diversos membros do outro grupo. O jogo ganhou dia fixo, regras novas, ranking e uma mesa a mais. Estava criado o Poker de Segunda. O tempo passou e outros membros se juntaram...
Torres trouxe ainda Mineiro, Xilitol e Bernard, este gerou Jesus.
Das relações comerciais do companheiro Rebello, comunista que ganha a vida graças ao capitalismo e consumismo exacerbado da população brasileira, vieram Felipe e Red Label. O último trouxe Dida. Bergamin também trouxe um amigo de seu trânsito comercial, Paulinho.
Da dupla dinâmica, Batman e Robin, digo Jaime e Fernando, vieram Kaka, Max, Huguinho e Leão. Algumas mesas depois, Leão gerou Rodolfo e André.
Areal trouxe o Moraes.
Ah... E o Areal trouxe também o Luiz Victor. Aí sim, o Poker de Segunda começou a ficar famoso, nas palavras do próprio LV.
Três mesas, rebuys, premiações maiores, número de participantes controlado, troféu rotativo para campeão da semana, um título em jogo, número excessivo de e-mails,... E até um Blog, este importante veículo de comunicação pelo qual vos falo.
Muitos já se conheciam... Mas outras amizades dali surgiram. Alguns ali aprenderam as regras do jogo. Xilitol e Leão coadjuvaram no Poker de Segunda, mas fizeram história em torneios maiores. Destaque para Leão que é filho do de Segunda.
O Campeonato!
Após 26 segundas-feiras, quatro competidores chegaram com chances para o título: Alberto, Fernando, Duff, Torres. Era a Escola Mocochoquiana vs. Alberto Felipe.
A disputa era acirrada, a expectativa era enorme e o interesse do público intenso, tais fatores propiciaram um enorme engarrafamento na zona sul da Cidade Maravilhosa resultando em um grande atraso dos participantes.
Fernando, frango favorito para a final, correu a pé sob forte calor de Ipanema até a Adalberto’s Poker Arena, evitando um prejudicial atraso. Enquanto isto, Aberto descansava em seu lar e se preparava mentalmente para a grande partida com o ar condicionado ligado.
Esta atividade não programada foi responsável por um grande desgaste para o sedentário Fernando, prejudicando o seu preparo físico. Aí começava a se desenhar o final da história... Ao contrário, dos motivos relacionados na atual enquête.
Para saber o final da história, detalhes sórdidos desta emocionante disputa e a festa do título, confiram este incrível vídeo produzido e dirigido por Victor Bergamim:
http://video.google.com/videoplay?docid=-7807445274642029362&hl=en
Resumindo: Alberto campeão dramaticamente, lembrando o Botafogo, e Jaime vencedor da noite, amparado pela sua doação aos velhinhos.
Mesa de Final de Ano
Chega de embromação e vamos a parte que me cabe da história.
Sábado, 23 de janeiro, antevéspera de Natal, comércio lotado, e horários apertados. Mas ainda há espaços para as confraternizações de final de ano, tempo de reunir os amigos em mesa de bar para um encontro informal. O Poker de Segunda também não ficou para trás. Apenas substituímos a mesa de bar por três de jogo.
Lá estiveram reunidos 16 dos integrantes: Areal, Torres, Rebello, Léo Moura, Luiz Victor, Leão, Alberto, KK, Azul, Felipe, Victor, Mineiro, Xilita, Léo Botelho, Duff e eu.
Lamentáveis algumas ausências de última hora por motivos inexplicáveis:
Fernando, misteriosamente rumou para São Paulo. Talvez, ainda estivesse envergonhado com seu vice-campeonato.
- Jaime, inexplicavelmente partiu para o Paraná, enfrentando o caos dos aeroportos e abandonando amigos e famílias nas festividades natalinas. As línguas mais afiadas afirmam que ele desandou para terras curitibanas em busca de seu amor platônico, e que não há previsão de retorno.
- Dida, confirmou presença, ficou incomunicável e não compareceu. Seu cacife foi posto a mesa, e foi morrendo de blind em blind. Sofrerá as punições cabíveis.
Completando meu mural do muro das lamentações, dois fatores negativos:
- Um enorme atraso para o início do jogo. Cheguei às 12:58, e fui o primeiro. Segundo, considerando o Alberto. O post do LV no blog às 12:37 de sábado, reflete o desespero: “q horas vai ser?”. Iniciamos às 14:05.
- Um inexplicável intervalo para lanchinho com menos de duas horas de Jogo. Tudo para LV pedir uma pizza, o primo pobre continua recebendo regalias apesar da enquête ter reprovado estas atitudes, e para Azul e Alberto pedirem McDonalds. Creio que pr
esença do presidente torne o fato explicável.
Para contrastar com este lado negativo, gostaria ressaltar a importante presença de Léo Botelho. Casado e quase pai de família, Botelho conseguiu um espaço em sua apertada agenda e se juntou a mesa. Léo não tem comparecido a mesa tradicional de segunda-feira, pois no mesmo dia da semana joga tênis com raquete e bolinha.
Sorteadas as mesas, caí em um lugar extremamente favorável ao meu estilo de jogo, uma vez que os blinds ainda não tinham forte impacto. Mesa com Xilita, Rebello, Léo Moura e, supostamente, Dida. Como Léo chegou atrasado, e a mesa se destacou pelas apostas agressivas de Xilita e Rebello. Recebi boas cartas e aos poucos fui aumentando minhas fichas e me tornei o Chip Leader da mesa.
Jogadores foram eliminados e as três mesas viraram duas. Destaque para a eliminação precoce de Eduardo Torres, terceiro lugar na temporada. No entanto, Torres não saiu de mãos abanando... Aproveitou o intervalo do lanchinho para prospectar o primo pobre. Utilizou de toda sua estratégia comercial para conquistar uma nova conta para a Quemais Comunicação, a da Band 8100. Band 8100 é um centro automotivo que se destaca pelo seu atendimento diferenciado e personalizado, e o CEO da empresa é ninguém menos que LV. Mais informações em
http://www.band8100.com.br/As conversas estão bem adiantadas e já estão traçados os primeiros passos para a uma grande
campanha em 2007. Prevista para estrear no dia 18 março, junto com a temporada 2007 de Formula 1 (GP da Austrália), a campanha contará com alto investimento de marketing.
Luiz Victor sonha em fazer um comercial nos moldes das concessionárias americanas. E assim será, a estréia. Vídeo de um minuto no intervalo do Auto-Esporte, Rede Globo. LV, ao vivo, direto da Band8100 anunciando a campanha, ao seu lado uma mascote gigante coreografando as suas falas. O personagem está mantido em sigilo, mas sabe-se que título da ação é baseado em uma célebre frase de LV: “EEEEEEEEEEEEEEE Jaiminho O carteiro voltou”. A campanha terá sustentação através dos cadernos Carro e Etc, de O Globo, e Carro & Moto, do JB.
Voltando ao jogo, aterriso em uma mesa em que minhas fichas vão se
ndo facilmente consumidas. Eis que me vejo em uma situação que devo dar All in em um breve momento, enxergo uma oportunidade de roubar blinds e um baby raise com A5 de paus. Dou all in, LV paga, e Victor pensa e também paga. Pensei: Fudeu, alguém tem Às e obviamente, um kicker maior que o meu, é hora de dar tchau. Vem o flop: três cartas de paus, e de volta ao jogo.
Uma mão merece destaque: Areal small, LV big. Todos dão fold, Areal coloca quatro vezes o Big. LV tem 67 off, eu disse 67 off! Mas existem pessoas que não se abatem por nada, até mesmo os mais terríveis obstáculos, são encarados como novos e maravilhosos desafios, é a história de LV Klimber. Um homem, uma lenda. Um exemplo de perseverança. Qualquer um de nós poderia ficar abatido, desmotivado com um 67 off. Mas ele não, ele é LV Klimber. Vem o flop: 377. É o fim de Areal.
Ganho mais algumas boas mãos e vou para mesa final junto com Azul, Mineiro, Rebello, LV, Victor, Xilitol, Léo Moura. Mineiro e Azul monstruosos, LV morrrendo. Rebello dá três all ins do São Paulo seguidos e passa todas suas fichas para LV. Surreal. Surreal, também um blefe de Léo Moura, bem blefado para cima de mim.
Aí entrou um outro protagonista, a língua.
Azul monstruoso, chip leader fácil. Sua namorada liga, ele pede desculpas, relata que chegará atrasado e que está quase ganhando, até conta planos para fazer com a grana.
Pouco tempo depois, ele vem com QQ, dá all in para cima de LV que mostra QJ, totalmente dominado. Azul comemora antes de virar qualquer carta, assinando sua sentença e proporcionando o flush do primo pobre. No entanto, ainda sobrevive no jogo.
O tempo passa, LV com 99 dá um mega raise venho de AA e dou all in, Léo Moura paga com AK, e LV também entra. Qualquer um de nós poderia ficar abatido, desmotivado com um 99 vs AA. Mas não este homem! Não LV Climber! Um exemplo de perseverança. Um exemplo de que não devemos desistir tão fácil. A vida, a vida é uma caixinha de surpresas. E vira 9 dele. Fim de Léo Moura, vou para UTI, mas continuo no jogo. Primo Pobre reina no jogo e nenhum adversário seria capaz de competir com as suas fichas. Até que Luiz Victor anuncia a sua derrocada, ao final desta mão, declarando: “Deixa eu tirar uma foto desta mão para quando eu for escrever o post”.
Tiro Victor e Xilitol, e fico com número de fichas respeitável. Azul é eliminado em seguida, em quarto levando R$ 40,00 para casa. Fica Mineiro, LV e eu, em uma disputa acirrada. Como LV, já havia anunciado sua derrota pela polêmica declaração ficou em terceiro.
Heads up, eu e Mineiro. Já eram quase dez horas da noite, estava há quase 9 horas na casa do Alberto. Cansado, suado, namorada cobrando presença, e presentes de natal ainda por comprar. Se não tivesse atraso e pitstop para lanchinho, a história poderia ser diferente. Mineiro com aproximadamente 80.000 fichas e eu em torno de 60.000, fizemos um acordo de cavaleiros botafoguenses. Dividimos a grana proporcionalmente ao número de fichas, e decidimos o título em jogo aberto. Mineiro recebe 45 e eu 26, vem o flop 3 4 5. Duas duplas do Mineiro e a minha seqüência. O turn e river, não mudam a história. De certo, esta vitória apenas me tornou responsável por escrever esta porcaria e também para colocar meu nome na história como o primeiro vencedor da Mesa de Final de Ano do Poker de Segunda.
Equipes
Como só botafoguense vence na Adalberto’s Pokers Arena, lá o Botafogo joga em casa. Neste dia 23 de dezembro, foi criada uma equipe para a temporada 2007 visando o campeonato de construtores, a Estrela Solitária. Será formada por Alberto(1), Victor Bergamin(9) e eu(7). O uniforme será inspirado na camisa com a qual eu joguei no último sábado, que por ironia do destino foi um presente do líder da equipe rival, Escola Mocochoquiana. E as outras equipes não vão se manifestar? O prazo de inscrições está se encerrando...
Penas e taxas
Proponho que para o próximo ano tenha um recolhimento de R$ 20,00 da premiação por noite para futuros investimentos do Poker de Segunda. Sugiro também que haja a retenção de R$ 20,00 do prêmio do vencedor, que poderá ser resgatado caso este tenha escrito o post da vitória até a segunda-feira seguinte. Caso o post não seja escrito a quantia retida é destinada às verbas de administração.
Fotos e vídeosLV, agora patrão,
Você não ganhou, mas pode postar as fotos e os vídeos que você fez na mesa de final de ano.
Abraço, Thiago.